quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Como viemos parar na maior rua do mundo

Não foi o nosso plano inicial ter Toronto como destino. A ideia era ir para Montréal e curtir essa vibe europeia que rola no Quebec, a província francesa (e em parte separatista) do Canadá.

Acontece que o Quebec realmente é diferente do resto do país, as leis trabalhistas são diferentes e o francês é mandatório. O Pedro e eu tentamos arranjar um emprego por lá, entregamos muitos currículos e mandamos muitos emails para os anúncios do Craigslist, mas se você não for bilíngue (no caso, falar inglês e francês), não interessa para o mercando montrealense - aqui eu não poderia deixar de citar a falha da empresa de intercâmbio de deixar a gente gastar dinheiro e tempo indo pra lá, mas super valeu a pena. Montréal é uma cidade lindíssima, o ar europeu é muito gostoso e a gente ainda festejou com amigos uns brasileiros que estavam por lá :).

                                          Nós dois em frente ao Estádio Olímpico/Biodôme (Montréal)

Enfim, eu só contei isso pra abrir um pouco a ideia de como a gente veio parar em Toronto, como a gente conheceu a Yonge Street e como a gente agora trabalha na maior rua do mundo ;). Ainda pretendo escrever bastante sobre Montréal, comentar sobre o que a gente viu e fez por lá e sobre a nossa viagem pra Toronto.

Montréal é realmente uma cidade linda. Tem um charme francês inconfundível, mas quanto à língua, gente... Eu vou te contar. O resto dos canadenses vivem falando mal do "quebecois" (o francês modificado e falado no Quebec) e um francês nativo que trabalha com o Pedro disse que não conseguia entender o que as pessoas falavam por lá. Não me sinto tão mal por não ter me adaptado... E a gente sempre pode visitar né? Quer dizer, não sempre hehe mas pra saciar vontade, visita. Vejam uma foto de um carro montrealense: todas as placas têm escrito "Je me souviens", significa "Eu me lembro" em francês. É, a saudade fica mesmo.


See you later, aligator

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